23.2.12

Self inflicted

Existem certas regras as quais não podem ser quebradas. Tais regras controlam o fluxo de energia entre as pessoas, o equilíbrio entre as forças e regulam, principalmente, as interações interpessoais. Essas regras são: o respeito, a consciência coletiva e a autenticidade de cada um. Uma vez quebradas essas regras, a convivência se torna hostil e prejudicial aos envolvidos. Mas parece que se tornou um hábito comum de as pessoas desafiarem tal organização social, de tal forma a manter uma relação de "inimizade amiga" com todos a sua volta. Talvez se isso afetasse apenas a quem infringe tais regras, isso não tornaria a vida tão caótica, mas não é o que acontece. E geralmente os mais afetados são as vítimas de tais "infrações".
É muito comum ouvir de pessoas próximas, que elas estão sozinhas, se sentem abandonadas pelos demais, mas elas nunca, absolutamente NUNCA percebem que são evitadas por causarem mais estrago do que tudo. E assim caminha a humanidade: mergulhada em um egocentrismo colossal, que a devora ao mesmo passo em que a falsamente nutri de si mesma.


21.2.12

Libido

Vez ou outra me perco em pensamentos sobre a vida. É como se eu vagasse em um grande deserto gélido e metálico. Mergulhado num ciclo de dor, prazer e vazio. E então percebo que não é apenas um monte de idéias vazias, e sim uma reflexão de como a vida realmente é. Ou está, para os mais otimistas.
A dor é constante, mas controlável; o vazio é uma realidade de quem é minimamente sábio; já o prazer, esse sim tem o poder de tomar o controle, me fazer perder os sentidos, e mesmo quando ausente, me faz tremer de ansiedade por sua causa. É esse prazer que geralmente me move, ou pelo menos me faz querer me mover. É esta vontade de saciar algo que não sei bem o que é, mas que vem em forma carnal e sensorial. É essa libido insaciável que me consome a sanidade e me devora o bom senso. É essa necessidade... É essa urgência... É essa certeza de que tudo acaba, principalmente quando é bom.





2.1.12

End of beginning

E mais um ano se foi...

Um ano de alegrias com novos amigos, mas também um ano de conflitos com os antigos.
Um ano com poucos sonhos realizados, mas ao mesmo de grandes realizações.
Um ano sem amor, mas com muita diversão.
Um ano de safadeza (hehe) e de muita jogatina.
Um ano de poucas surpresas, mas de grande satisfação.
Um ano de morte - mesmo que apenas de espírito - e ao mesmo tempo de renascimento.
Um ano de muitas crises e poucas soluções.
Um ano sem lágrimas como todos os anteriores, mas um ano de imensas emoções.
Um ano baseado no meu interior, mas ao mesmo tempo focado em melhorar o exterior.
Um ano apaixonante em relação aos estudos e escruciante em relação às pessoas.
Um ano com a descoberta da alma gêmea (não romanticamente falando).
Um ano espera e tumulto.
Um ano que pretendo recordar (se conseguir claro rsrs).
Um ano que pretendo esquecer.
Um ano que me fez ver o mundo de forma mais realista, que me fez ver as pessoas como elas realmente são.
Um ano em que odiei quem amava, e amei quem odiava.
Um ano em que completei todos os meus planos para o futuro.
Um ano que me fez, me faz e me fará melhor.
Um ano que, apesar de não ter sido o melhor, foi definitivamente o mais importante que me recordo.

E é no fim desse ano que prometo fazer do próximo o melhor possível, e que apesar de esperar que este seja o ultimo ano da humanidade, prometo torná-lo o ano de minha ascensão para a vida e para o sucesso social e profissional que tanto almejo.

Um ótimo "último ano" para todos que lêem. E um grande abraço a todos que compreendem.

4.12.11

Status

Apanhando, ignorando, sangrando, correndo, desesperando, matando, comendo, regurgitando, gritando, mudando, amando morrendo...


20.11.11

Once uppon a time...

Era uma vez um garoto solitário e que vivia triste por ser diferente. Com o tempo ele fez alguns bons amigos, que eventualmente se tornaram pessoas detestáveis, e isso acabou fazendo com que ele ficasse mais triste ainda. Mas um belo dia, ele percebeu que sua tristeza era em vão, pois tinha tudo o que precisava para se sentir bem. Ele então ligou o 'FODAS' e vive muito bem até hoje.



13.11.11

Moving on

Amanhã completarei 19 invernos de vida. Mas quanto tempo eu realmente me recordo, quanto tempo eu realmente vivi? Talvez se eu juntar todos os momentos que me marcaram eu consiga contar um ano, mas temo que não seja suficiente para contar um mês. E é exatamente disso que minha agonia é feita. Da falta de memória principalmente, mas também do desejo carnal, do desespero por aceitação e da completa falta de compaixão. E é esse ciclo vicioso em que me encontro, que me deforma como pessoa, me induz ao erro e me engana sobra as pessoas.
Muitas vezes me indicaram a procurar por ajuda profissional, pois me ajudaria a resolver todos esses "problemas", mas sinto que se eu resolver tudo isso, não sobraria nada para me definir. Há muito não posso ser considerado o palhaço, muito menos o inteligente. Talvez eu continue sendo o sensato, mas essa palavra é só um modo carinhoso de chamar os covardes. E então sobra a tristeza, toda essa angustia que me faz decifrar as pessoas de modo único e sincero, que me faz sentir prazer no irreal e ignorar o real, que me faz sobreviver a essa opressão existencial e que, principalmente, me faz vivenciar os momentos de modo mais profundo e significativo. E então me pergunto, por que mudar? Para me tornar só mais um dentre tanta mediocridade? Eu escolho a infelicidade, por que ela me ensinou que ser feliz não é viver sorrindo as custas da falsidade alheia, mas sim estar de bem com qualquer que seja seu presente.
Me despeço, assim, de meus 18 anos de vida de forma plena e consciente.